AIDS Felina: prevenção e tratamento

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AIDS Felina: prevenção e tratamento

A AIDS Felina ou FIV (Vírus Imunodeficiência Felina, em Inglês) é um dos problemas mais graves que atingem os gatos – e em qualquer idade. A doença não tem cura e pode levar o animal à morte. Medidas preventivas comportamentais e, em alguns casos, as vacinas, são formas de prevenção.

Assim como acontece na AIDS Humana, a AIDS Felina é transmissível, mas pode ser controlada com uma série de medicamentos. As substâncias permitem que os gatos contaminados possam viver quase normalmente por anos, sem grandes complicações.

Os donos de animais que já possuem a doença não devem abrigar outro que não a possui. As vacinas que estão sendo testadas ainda não mostraram eficiência total. Um gato vacinado pode contrair AIDS Felina. Atualmente, não há vacina para FIV no Brasil. Seu uso é controverso mesmo nos países onde ela está disponível.

Importante: a transmissão da AIDS Felina acontece apenas entre os gatos. Os humanos não são afetados por essa doença.

Transmissão da AIDS Felina

A AIDS Felina é transmitida por contato direto, principalmente pela saliva do animal, o que potencializa as chances de contaminação. Por isso, sempre que o seu bichano apresentar um machucado ou ferida aberta, é importante fazer um bom curativo e evitar que ele entre em contato com outros gatos. Brincadeiras e brigas podem resultar em lambidas e em gotas de saliva pelo ar. A inoculação do vírus pode acontecer através de arranhões e mordidas com facilidade.

Para os donos que desejam que seus gatos tenham filhotes, é fundamental a realização de exames clínicos para identificar a doença, tanto nele quanto no parceiro. Arranhões e lambidas, comuns nas relações sexuais, podem gerar contaminação.

Gatos de rua que compartilham objetos com outros gatos merecem atenção especial. As brigas podem gerar contaminação. A AIDS felina pode ser transmitida ao dividir a mesma vasilha de água, por exemplo, caso haja alguma ferida/ lesão.

Evitar que seu gato tenha acesso à rua é uma boa estratégia. Verifique também as medidas preventivas de lares temporários e hotéis para animais.  Caso seu gato necessite destes serviços, certifique-se de que os animais são testados e ficam separados de animais positivos para AIDS Felina.

Identificação Precoce

A melhor forma de evitar a AIDS Felina – e as sequelas que ela pode provocar – é através da identificação e do tratamento precoces. Levar o gato ao veterinário e solicitar os exames clínicos e laboratoriais para identificação da doença é fundamental. O teste é rápido, feito com algumas gotinhas de sangue.

No entanto, percebemos que, no geral, os tutores dos animais buscam o tratamento apenas quando os sintomas já são graves. Isso faz com que as medidas sejam menos eficazes.

Atenção: filhotes de gatas contaminadas podem apresentar resultado falso positivo até os seis meses de idade. Isso acontece por conta da presença de anticorpos maternos no sangue dos filhotes até essa idade. Resultados falsos negativos também podem acontecer nos estágios iniciais e finais da doença. Observar os sintomas e conversar com o médico veterinário de confiança é a melhor solução.

Sintomas da AIDS Felina

O principal alvo da AIDS Felina é o sistema imunológico do gato. A medida que a doença avança e que o vírus torna-se mais agressivo dentro do organismo do seu felino, a saúde dele piora e fica mais frágil.

É muito comum que gatos com a AIDS Felina contraiam outras doenças que acabam mascarando a principal causa do problema – a imunodeficiência. Caso você tente tratar alguma doença simples e o seu gato não melhorar – ou caso a mesma doença apareça várias vezes – é importante levar o animal o mais rápido possível ao veterinário, para a realização de exames.

Os sintomas variam de caso para caso e de acordo com o estágio da doença. No entanto, citamos como os sintomas mais comuns da AIDS felina:

  • Vômitos;
  • Diarréias;
  • Gripes;
  • Infecções urinárias;
  • Complicações respiratórias;
  • Feridas na boca e na pele.

Estágios da Doença

A AIDS Felina pode ser dividida em 4 estágios principais. São eles:

  • 1º Estágio: é a fase aguda da doença, que acontece aproximadamente um mês após a contaminação. Nela, é comum os gatos apresentarem febre e leucopenia (falta de glóbulos brancos no sangue). Diarréia e outros sintomas também podem surgir nesta fase e deixar sequelas.
  • 2º Estágio: esta é a fase assintomática da doença. Quando o animal passa a primeira fase, ele continua a portar o vírus, mas sem nenhum sinal aparente. Isso pode durar meses e até anos.
  • 3º Estágio: nesta fase, ocorre o que chamamos de linfadenopatia generalizada. Os animais costumam perder peso, apresentar febre, falta de apetite e mudanças bruscas de humor. Esta fase também pode durar de semanas até anos.
  • 4º Estágio: é o grau mais avançado da doença, a fase crônica. Nela, diversos problemas de saúde simultâneos afetam o gato devido à baixa imunidade. É comum o animal manifestar diarréia, febre, otite, problemas dermatológicos e respiratórios, todos de uma vez. No período terminal, pode-se observar problemas renais e linfomas.  

Medicamentos para a AIDS Felina

Muitas vacinas estão sendo tentadas, mas ainda não existe uma forma de prevenção ou cura definitiva para a AIDS Felina. Por isso, assim que identificada a doença, deve-se iniciar o tratamento à base de um coquetel de medicamentos. Estas substâncias ajudam a aumentar a resistência imunológica do gato e a evitar infecções.

Consultas periódicas ao veterinário também são importantíssimas para os animais infectados. Elas devem ser realizadas, pelo menos, a cada seis meses. Uma dieta equilibrada e saudável também ajudará o seu Pet a ter uma vida melhor. Estima-se que gatos diagnosticados e tratados precocemente possam viver por 10 anos ou mais com boa qualidade de vida.

Se você também é apaixonado por gatos como nós, procure o veterinário e tire todas as suas dúvidas sobre a AIDS Felina. Ter conhecimento sobre a doença é o primeiro passo para a prevenção.

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